sexta-feira, 18 de março de 2011

Ao seu tempo


"How does it feel to know you never have to be alone
When you get home
There must be someplace here that only you and I could go
So I can show you how I feel"

(Maroon 5, Sweetest Goodbye)



Eu adoro quando ele (simplesmente) pára
Os olhos perdidos no tempo,
ou nas páginas de um livro interessante.
Nesses raros momentos, quando o mundo perde o interesse
Eu ganho tempo.

Eu adoro quando ele (pontualmente) me questiona
Os olhos fechados nos meus,
ou vagando com curiosidade desarticulada.
Nesses breves momentos, quando o mundo perde o interesse
Eu ganho tempo.

O seu tempo,
que desenrola o meu.
Tempo de sorte.
Tempo de rima.
Tempo de riso.
O seu tempo,
que desenrola o meu amor.

Ele adora quando eu (ruidosamente) me descontrolo
Meus olhos semicerrados em contradição,
ou aéreos, voando em negação.

Ele adora quando eu (infantilmente) faço graça
Meus lábios num sorriso pidão
ou colado nos dele, em provocação

Nesses momentos pequenos,
quando o mundo perde o interesse,
quando ninguém olha duas vezes,
é que a gente ganha tempo.

O seu tempo,
que desenrola o meu.
Tempo de sorte.
Tempo de rima.
Tempo de riso.
Meu tempo com você,
desenrola o seu amor.




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É, eu sei. Essa é a coisa mais melenta e chata que eu já escrevi na minha vida (cof cof).
Mas hey, todo mundo tem seus fluxos de criatividade infudada, certo?
Isso daí, no caso, nasceu de um momento que fora mais usual do que eu imaginei que seria

2 comentários:

  1. Criatividade infundada? hm, sei não.
    Bom, como não sei, ficamos apenas aos elogios ritmicos.
    Dá até pra fazer samba. uahuhauahauh
    Brincadeira.
    Mas quem sabe? :O

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  2. Olha...hahahahaahah
    Melento mesmo essa coisa de meu tempo é o seu tempo, quiçá o momento foi/pediu isso! Infundado que nada, amor lavado, rasgado, solto! Tá, infundado até, porque não? Quando se trata de coração...

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