He's got a 67 chevy...

...She's slow, sleek and black.

Someday I'll put her on the interstate and never look back ♪

Havia algo de perturbador no modo como aquele "reencontro" o fazia sentir.

Se por um lado ela representava a parte de sua infância na qual sentira-se seguro e feliz, por outro era a materialização de sua notificação de despejo.

Se a tocasse se quer uma vez, sabia, nunca mais voltaria para casa.

De certa forma, ela sempre fora seu lar. No quase um ano que ficara escondida, pensava nela como um símbolo do passado - a parte boa dele, pelo menos. E isso, pela simples definição, era um tópico de discussão proibido.

Ele repousou as mãos nos bolsos da jaqueta de couro - que não vestia há muito tempo - e deixou-se contemplar o momento.

A parte perturbadora, explicou à si mesmo, dava-se ao fato de que no segundo em que pousara seus olhos nela, fora tomado por uma certeza opressora. Aquele era o único caminho a seguir.

Toda a divagação, contrapontos e argumentação cessaram eventualmente. Eram nada mais do que auto-afirmação.

Rodou a chave na porta do motorista, escorregou para o banco de couro e respirou fundo. Ainda tinha o cheiro de pólvora de sempre.

Uma das mãos alcançou a ignição e deu partida, fazendo o motor roncar (aquele, sim, era o barulho que um carro deveria fazer). A outra mão, como se nunca tivesse esquecido o caminho, alcançou uma fita k7 jogada no porta-luvas na qual se lia "Led Zeppelin".

O som invadiu o ambiente enquanto o Impala encontrava a estrada mais uma vez.

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Tá, eu sei.

Mas Supernatural estreiou e eu estou empolgada.

Fiquei CHOCADA quando vi que o Dean tinha aposentado ela. CHOCADA.

Por isso, adorei o final do segundo episódio. *suspiro aliviado*

Agora só falta tocar ACDC.

Juro que se a Sera Gamble substituir "Carry On My Wayward Son" da season finalle, organizo um motin!